terça-feira, janeiro 10, 2012

Despedida

Bem amigos do PNCA.

Mais um dia nos encontramos: eu e meu navegador, que parece ser a única coisa que lê o que estou escrevendo.

Mas, não poderia deixar escrever informando-vos do encerramento deste tão querido espaço virtual. Onde, por muitos anos (aham...), nos encontramos, compartilhamos nossas ideias, rimos, choramos e dormimos um pouco com os assuntos chatos.

O Papai Noel de Cueca Azul está se aposentando. Não mais levará presentes aos bonzinhos, não mais fará suas necessidades nas chaminés dos mauzinhos.

Então você, querido leitor, pergunta "Mas por quê?!"

Eu direi!

Porque simplesmente não consigo mais escrever aqui, não consigo alterar o layout de forma agradável, isso aqui ficou uma bagunça, ninguém lê e, principalmente, o Wordpress é bem melhor.

E o que raios o Wordpress tem a ver com isso?

Vocês não acharam que eu os desampararia, né?

Estou com um ambiente preparado para as novas ideias, os novos assuntos e tudo novo que passar pela minha mente! Sim, querido visitante! Você agora pode me encontrar no Farofa Humana!!!

É uma mudança significativa, para mim, pelos menos. Não consegui fazer do PNCA 2.0 o que eu fiz no PNCA 1. Não consegui me manter nesse mundo selvagem da preguiça e da procastinação. Mas, também, porque o PNCA 1 era feito em Wordpress, ambiente com o qual montei meu primeiro blog, me apaixonei pela blogosfera e cresci. O Blogger simplesmente não consegue.

Continuarei com o Eis Que Te Falo no blogspot, por enquanto. Voltarei a escrever para ele também. Mas o Papai Noel de Cueca Azul está, oficialmente, aposentado. E uma lágrima rola por minha face.

Foi bom enquanto durou. Até mais. o/

=')




P.S.: Alterei o layout para que a despedida não ficasse naquela bagunça que estava antes.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Ah se Restart cantasse assim...



Eu, talvez, com um pouco de paciência e forçação de barra, ouviria uns 15 segundos. Ou não, quem sabe?

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Ela ainda me avisou!

Mas eu não quis ouvir. Não quis atender a seus pedidos. E agora, eu que sofro.

Ela disse que não dava mais, que estava quase parando, estava se sentindo sufocada, mas eu achei que fosse bobeira. Não pensei que fosse tão sério assim.

Na verdade, sempre a achei meio malcriada. De vez em quando arrumava problema por nada. Chiava muito. Como era barulhenta! Mas eu gostava dela. Precisava dela.

Eu a tratava como sempre tratei. Com os mesmos carinhos, cuidados. Mas, mesmo assim, ela achou que não era suficiente. Queria sempre mais. E eu não tinha como dar.

Mas eu tomava cuidado para não sobrecarregá-la. Fazia de tudo para que se sentisse leve, sem muito a se preocupar. Até arrumei novos acessórios. Tudo isso só ajudou a postergar o que viria.

Sempre gostei dela. Muito cuidadoso e ciumento, ficava preocupado quando alguém ameaçava sua integridade. Fazia de tudo para protegê-la.

Por um tempo, meus pais acharam que eu estava ficando fanático, viciado, que era só ela que eu via. Não era assim. Eu só gostava de passar bastante tempo com ela.

Então, a situação foi piorando. Tive que tomar atitudes drásticas, como aquele ventilador. Falaram que eu deveria dar um jeito, mas eu não pude.

Então, no dia em que o cooler parou de vez, minha máquina morreu. Sinto falta dela. Principalmente nessa época de BBB.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Ah... O Natal





O Natal. Essa festa linda em que lembramos do nascimento... Epa! Peraí! Quem inventou que o Natal tem a ver com Jesus? Aliás, o Natal é a pior coisa que fizeram com a história de Jesus. Usam o seu nascimento para legalizar uma festa pagã!

Mas não estou aqui para discutir isso. Vim para falar com vocês sobre o Verdadeiro Sentido do Natal (parece até nome de livro do Dan Brown), os presentes e a comilança. Ou a comilança e os presentes. Depende do que vem primeiro na sua casa.

A comilança, como o nome já diz, é aquela parte da festa que é regada de comida. Às vezes é só sua mãe que faz, às vezes os vizinhos, parentes e amigos trazem. E fica aquela mesa linda, cheia de coisas que você não tem ideia do que foram feitas. Eu, por exemplo, só fui saber o que era Tender, ontem! É presunto, se você não sabe.

Outra coisa: quem inventou que panettone (com dois t's) é bom?! Tudo bem, até tem a massa que é macia, dependendo da marca que você comprou, mas o que é aquilo tudo dentro do panettone? Eu já achei uvas passas, que não são tão difíceis de reconhecer, mas e o resto? Devem ser frutas que não podiam ser vendidas por problemas de transporte que deixaram marcas.

E frutas que você fica um ano inteiro sem ver, até que aparecem, do nada, na sua mesa! Quem, por favor, come nozes antes do final de ano? Em junho, alguém lembra que aquilo existe?! Outra coisa que tem aqui é algo que esqueci o nome. Perguntei ao meu pai o que era aquilo. Resposta: "Sei não..." ¬¬ Ele come isso com a maior vontade!

E ainda tem os presentes. Esses sim são o que move o Natal. Dias antes da data preferida dos lojistas, as ruas estão um caos. Pessoas nervosas, querendo comprar "havaianas que brilham no escuro pro meu sobrinho", "aquele carrinho de controle remoto pro Luizinho" e "acho que esse par de meias está bom pro meu pai."

Todo mundo só pensa em gastar, para poder chegar em casa e falar:
- Não, Flavinho. O papai noel vai trazer o seu presente só depois de meia noite.

Por que vocês jogam tudo em cima do papai noel? O cara mora lá em cima do mundo e tem que rodar o mundo todo pra entregar presentes? E quando ele não dá o que vocês querem, já ficam nervosinhos, reclamando, dizendo que o bom velhinho não é assim tão bom.

Eu soube que esse ano o papai noel já entregou os presentes antecipados, para os pais de vocês. Se algo vier errado, foi seu pai que trocou, não o papai noel.

Enfim! Esse aí, pra mim, é o verdadeiro sentido do Natal. Uma festa sem sentido que só existe pra gastar dinheiro e exercitar a hipocrisia coletiva.

Não, não estou revoltado nem nada assim. Só estou falando a verdade. Pra vocês, um feliz natal.

P.S.: Os presentes, esse ano, virão assim:

terça-feira, dezembro 21, 2010

Acontece no Ministério da Fazenda - RJ

Transcrição: "Aqui existia uma pomba da paz que infelizmente foi-nos subtraída neste fim de semana..."

E eu pensei que estivesse seguro por aqui.

Boas festas e muita pomba da paz em 2011.

segunda-feira, novembro 22, 2010

#DiadoMusico

Beleza, hein. Jóinha! Supimpa! Hoje é Dia do Músico!

Após ler todas as homenagens no twitter, decidi escrever alguma coisa. Escreverei, mas não agora. Por enquanto, fiquem com um exemplo de boa música.




Me sigam no twitter. \o/

quarta-feira, novembro 17, 2010

Como uma dor de ouvido pode acabar com o seu dia

Tudo começou nessa terça-feira. Estava trabalhando e, não me lembro como, meu ouvido começou a doer. Sendo que eu nunca tive dor de ouvido e não sabia como agir diante de tamanho sofrimento.

Podem me chamar de fresco, fraco ou seja lá o que for, mas não é fácil.

Na hora de ir embora, pegar o trem, coloquei o fone no ouvido e, infelizmente, não aguentava ouvir minhas músicas selecionadas para a viagem. Fiquei triste. Tinha um caminho longo pela frente. Queria minhas músicas para poder ler meu livro. Então troquei de fone e ouvi as músicas apenas com o ouvido direito.

Cheguei à estação de destino, com o ouvido mais pra lá que pra cá, e fui em direção a certo curso, entregar alguns itens críticos para uma amiga. Meu ouvido só piorava.

Conversamos, rimos, andamos de ônibus e eu fui para minha casa. Estava crente que apenas deitaria e dormiria. Meu ouvido melhoraria com o sono.

Enganado estava. Desenganado fiquei. Meu ouvido só piorou! Lanças fulminantes atacavam meu aparelho auditivo. O mundo não era mais um lugar legal para ficar. Queria fugir, dormir, sonhar! Mas meu ouvido não quis deixar.

Dra. Vera, também conhecida como Minha Mãe, encontrou uma solução rápida, mas não definitiva, para o problema. Era um tal "remédio que tua irmã usa". Funcionou bem. Até umas 4h da manhã. Levantei, coloquei mais "remédio que tua irmã usa" e voltei a dormir.

Acordei, novamente, para ir trabalhar. Refiz o "curativo" e parti para o labor.

Tudo rolou normalmente até de tarde, excetuando-se o fato de quase não conseguir abrir a boca para almoçar. Então, voltou tudo novamente. Uma onda de dor sufocante, que deixava minha boca seca e meus estômago vazio. Acho que você pode imaginar o motivo da fome.

Tudo dizia que minha audição iria parar por ali. Meu ouvido iria estourar. Eu seria obrigado a ouvir somente com o ouvido direito. Então encontrei um salvação! Temporária, novamente.

No meu trabalho tem um núcleo médico (que chique). Mas o problema já começou na recepção:

- Oi. Estou com uma dor no ouvido. Com quem eu posso falar?
- Olha... a gente não tem aparelho para ver o ouvido. Mas eu vou falar com o doutor para ver o que dá pra fazer.

Então lá foi a moça, falar com o médico. Ele me chamou e falou "Eu não posso fazer nada pra te ajudar. Só te dar um Tylenol". E foi assim que a dor parou novamente.

Tudo ia bem até eu chegar em casa. No caminho já sentia as pontadas, mas nada comparado com o que me esperava. Sofri dores incessantes. Parecia uma furadeira dentro do meu ouvido. Quando já estava desistindo de ver meus netos crescendo, minha doutora apareceu com uma solução mais confiável: um anti-inflamatório.

E é nessa base que vos escrevo. Não fiz quase nada durante todo o dia. Locomoções foram as mais básicas (sala-copa-sala). E espero para ver se voltarei a sofrer com os avisos da morte auditiva.

Agora que vocês já sabem como uma dor de ouvido pode acabar com o dia de uma pessoa, saiba como um dia pode ser bom mesmo assim, clique AQUI.