Após quase cair de nádegas no chão, venho contar-lhes uma história, verídica, mas não aconteceu comigo. Aconteceu com a amiga de uma colega que estava com outras amigas. É mais ou menos assim:
(Nomes alterado porque eu não lembro dos nomes reais...)
Marcilda, Evangelina e Suevellyn são três amigas que adoram sair juntas. Não apenas pelo fato de serem amigas, mas também porque Evangelina não bebe, podendo dirigir e ajudá-las a distinguir copo com bebida de corpo da Pepita.
Certa vez, em um de seus passeios, já passando de quatro horas da manhã, resolveram se apressar a pagar a conta e voltar para casa. O dia seguinte seria longo!
Todas concordaram que Marcilda pagaria tudo no cheque e as outras compensariam conforme a divisão de consumo. Todas concordaram, também, que Evangelina preencheria o cheque com o valor certo e Marcilda apenas assinaria no devido espaço com sua devida, mesmo que confusa, letra.
Pediram a conta. O garçom, que não aguentava mais as cantadas de Suevellyn, a mais atirada, veio, feliz em saber que iam embora, finalmente(!), e trouxe a conta. Após conferir, Evangelina preencheu o cheque, pegou a identidade de Marcilda e disse:
- Tá aqui amiga, assina como está na sua identidade.
Marcilda olhou pra identidade, olhou bem na cara da Evangelina e, com um bafo atordoante, soltou:
- Ôurra... Ezza azinadura num é minha!
- É sim, Marcilda! Olha aqui na tua identidade!
- Já valei gui num é minha, borra! Gué disgudí gumigo?!
- Marcilda, meu amor, vê se essa foto aqui não é a sua.
- É minha vodo zim, mas a azzinadura num é!
-É sim, só assina aí pra gente ir embora, vai...
O circo assim se formou. As duas já estavam chamando bastante atenção. A não ser da Suevellyn, que ainda estava olhando para o garçom bonitão.
Continuaram nessa discussão por aproximadamente meia hora, enquanto pessoas se divertiam ou criticavam.
Como passava por perto, o gerente resolveu parar e ver qual motivo daquela baderna no estabelecimento.
- Posso ajudar em alguma coisa, senhoras?
A primeira a falar foi Marcilda:
- A minha amiga agui dá gum brobrema. Ela gué gui eu azzine gom uma azzinadura gui num é minha!
- Mas a assinatura é dela, moço. Ela que está bebada demais para distinguir. Não sei como vamos poder pagar. Estamos dependendo dela.
O gerente olhou as duas, pegou a identidade, examinou e disse:
- Bem, ela parece mais sóbria que a senhora. Esta assinatura é do diretor do IFP.
3 comentários:
que comentário é esse aí? kakakakakaka...
Gente, a mulher é doida mesmo, hein... kakakakaka... tadinha, ela se confundiu na hora de apontar (eu acho).
rsrs
Realmente, Thalita. Coitada da moça kakakaka Passar vergonha bêbada é uma coisa, passar vergonha sóbria é ainda pior kkkkkkkkkk.
P.S.: Também me espantei com o comentário. o.O
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