sexta-feira, julho 09, 2010

Berzundela de Sóbria

Após quase cair de nádegas no chão, venho contar-lhes uma história, verídica, mas não aconteceu comigo. Aconteceu com a amiga de uma colega que estava com outras amigas. É mais ou menos assim:

(Nomes alterado porque eu não lembro dos nomes reais...)

Marcilda, Evangelina e Suevellyn são três amigas que adoram sair juntas. Não apenas pelo fato de serem amigas, mas também porque Evangelina não bebe, podendo dirigir e ajudá-las a distinguir copo com bebida de corpo da Pepita.

Certa vez, em um de seus passeios, já passando de quatro horas da manhã, resolveram se apressar a pagar a conta e voltar para casa. O dia seguinte seria longo!

Todas concordaram que Marcilda pagaria tudo no cheque e as outras compensariam conforme a divisão de consumo. Todas concordaram, também, que Evangelina preencheria o cheque com o valor certo e Marcilda apenas assinaria no devido espaço com sua devida, mesmo que confusa, letra.

Pediram a conta. O garçom, que não aguentava mais as cantadas de Suevellyn, a mais atirada, veio, feliz em saber que iam embora, finalmente(!), e trouxe a conta. Após conferir, Evangelina preencheu o cheque, pegou a identidade de Marcilda e disse:

- Tá aqui amiga, assina como está na sua identidade.

Marcilda olhou pra identidade, olhou bem na cara da Evangelina e, com um bafo atordoante, soltou:

- Ôurra... Ezza azinadura num é minha!

- É sim, Marcilda! Olha aqui na tua identidade!

- Já valei gui num é minha, borra! Gué disgudí gumigo?!

- Marcilda, meu amor, vê se essa foto aqui não é a sua.

- É minha vodo zim, mas a azzinadura num é!

-É sim, só assina aí pra gente ir embora, vai...

O circo assim se formou. As duas já estavam chamando bastante atenção. A não ser da Suevellyn, que ainda estava olhando para o garçom bonitão.

Continuaram nessa discussão por aproximadamente meia hora, enquanto pessoas se divertiam ou criticavam.

Como passava por perto, o gerente resolveu parar e ver qual motivo daquela baderna no estabelecimento.

- Posso ajudar em alguma coisa, senhoras?

A primeira a falar foi Marcilda:

- A minha amiga agui dá gum brobrema. Ela gué gui eu azzine gom uma azzinadura gui num é minha!

- Mas a assinatura é dela, moço. Ela que está bebada demais para distinguir. Não sei como vamos poder pagar. Estamos dependendo dela.

O gerente olhou as duas, pegou a identidade, examinou e disse:

- Bem, ela parece mais sóbria que a senhora. Esta assinatura é do diretor do IFP.

3 comentários:

Thalita Clemente disse...

que comentário é esse aí? kakakakakaka...

Thalita Clemente disse...

Gente, a mulher é doida mesmo, hein... kakakakaka... tadinha, ela se confundiu na hora de apontar (eu acho).

rsrs

Felippe L.B. Katan disse...

Realmente, Thalita. Coitada da moça kakakaka Passar vergonha bêbada é uma coisa, passar vergonha sóbria é ainda pior kkkkkkkkkk.

P.S.: Também me espantei com o comentário. o.O