terça-feira, outubro 19, 2010

Dia 18 - Um poema

NOITE DE LUAR

Lua,
tu que banhas de prateado
este céu todo estrelado
na profundeza das noites,
vai dizer à minha amada
que a saudade é um cativeiro
de quem recebo os açoites,

que sinto nos sons profundos
o mumúrio de sua voz,
e vejo os pares de estrelas
como se fôssemos nós.

Lua, eu te peço, não negues,
lança um raio de Luar
na face do meu amor,
e faz com que ela sinta
dos meus beijos o calor.

E se acaso ela adormece
faz de seu sono uma prece,
e do céu a catedral.

Colhe as estrelas mais belas,
tece um véu no firmamento,
e leva a ela que eu mando
com este fiel juramento:

Te amarei por toda a vida,
sem fronteiras no pensar,
e deste amor farei tudo
para o teu amor conquistar.



Poema escrito pelo Cel. Tirteu Frota. Li, amei, postei.

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